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Museu da Guarda

A Génese do Museu da Guarda

Quando em 1910 foi criada a comissão desativada à constituição de um Museu na Guarda, esta visava as vertentes arqueológica e artística.

Mais tarde, no contexto das comemorações centenárias da independência nacional (1640-1940), foi nomeada nova comissão instaladora do museu. Viria a ser fundado a 06 de Janeiro de 1940, após deliberação unânime do Município da Guarda.

O Museu da Guarda veio a ser instalado no edifício do antigo seminário, tendo aberto as suas portas, após algumas obras, a 03 de Junho desse mesmo ano. À época era constituído por 5 espaços expositivos: Galeria de Pintura, Sala de Arte Religiosa, Sala de Cerâmica, Átrio e Corredores.

As mudanças de Tutela

A primeira mudança de Tutela ocorreu em 1962 quando, face às despesas incomportáveis para o município, o museu passou para a tutela da Junta Distrital dos “Bens Mobilizáveis”. Em 1982 o Museu viria a passar para a administração do Instituto Português do Património Cultural (IPPC). Em 1983 deram início a obras de remodelação das instalações e foi criado um programa museográfico para as coleções em depósito, tendo reaberto portas em Junho de 1985. Em 2007, o Museu da Guarda passou a ser administrado pelo Instituto dos Museus e da Conservação (IMC). Em 2012, após a criação da Direcção Geral do Património Cultural e da sua consequente reorganização em Direcções Regionais, o Museu da Guarda passou para a alçada da Direcção Regional de Cultura do Centro. Regressa depois à alçada do Município da Guarda em 2015.

A atual circunstância

O Museu da Guarda está sediado nos edifícios do antigo Paço Episcopal e do antigo edifício do Seminário da Guarda, em pleno coração da cidade. Assume, desde 2015, um protagonismo e uma preponderância incontornáveis na cidade na cena cultural regional.